
17 de junho de 2013 | 02h00
Com o emprego de unidades diferentes, o que falhou foi a coordenação. O comandante do Choque, coronel César Morelli, é quem mais resiste às ordens do coordenador operacional. O problema tem origem nos usos e costumes da caserna: Merlo é mais "moderno" do que Morelli, e "antiguidade" é posto na PM. De fato, os coordenadores anteriores eram todos mais antigos do que os coronéis dos grande comandos. Por isso, as unidades da PM ficaram sem coordenação. Somando o fato de o Serviço de Informações não ter identificado os grupos violentos que atuam nos protestos - como os Black Blocks -, chega-se ao quadro que levou o governo a prometer uma operação sem Choque e sem bombas hoje.
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