SÃO PAULO - Um grupo de criminosos invadiu o Shopping Campo Limpo, na zona sul paulistana, para roubar um caixa eletrônico na madrugada desta quinta-feira, 28. Não se sabe ainda quanto foi levado da máquina nem mesmo se algum valor foi retirado do cofre.
De fuzis, metralhadoras e escopetas calibre 12, parte dos criminosos rendeu os vigilantes, que foram amarrados e deixados na sala da segurança. Os demais bandidos foram até a área dos caixas eletrônicos e tiveram tempo de arrombar uma máquina do Banco do Brasil.
Eram 2 horas quando a Polícia Militar foi acionada pela central de monitoramento, alertada pelo alarme do banco. No momento em que a PM chegou ao shopping, o bando já havia fugido, deixando para trás um maçarico e CPUs do sistema de monitoramento por câmeras do shopping.
Até as 5 horas desta quinta-feira, os seguranças não tinham esclarecido à polícia como a quadrilha conseguiu entrar no prédio. Os policiais agora irão realizar um levantamento nos carros remanescentes no estacionamento do shopping para saber se entre eles há algum suspeito de pertencer ao bando.
Prisão. A Polícia Civil agora tenta esclarecer se um suspeito, armado com um fuzil e preso nesta madrugada, na região do Capão Redondo, faz parte do bando que invadiu o shopping localizado na Estrada do Campo Limpo.
Uma hora antes da PM ser acionada e se deslocar para o shopping, Vágner Nunes Pinheiro, de 34 anos, ao lado de um comparsa, foi abordado por policiais militares. Dentro de um Gol cinza, com vidros escuros, a dupla se recusou a parar e foi perseguida. Já na Rua Grenoble, depois de abandonarem o carro e saírem correndo, os dois tentaram dominar um motoqueiro para continuar a fuga no veículo da vítima, mas Pinheiro acabou dominado pelos policiais. O segundo suspeito conseguiu fugir.
Com passagens pela polícia por porte ilegal de arma e roubo, Vágner foi encaminhado ao 37.º Distrito Policial (Campo Limpo), e autuado por porte ilegal de arma e tentativa de roubo (da moto). Mesmo sendo preso antes do ocorrido no shopping, uma ligação feita posteriormente ao celular do detido e atendida pelos policiais levantou a suspeita de envolvimento no crime. Ao atender ao celular, o policial ouviu do desconhecido a seguinte frase: "Não deu certo não, levamos muito pouco". Além disso, o tipo de arma apreendida com Vágner também faz a polícia acreditar que ele pertencia ao bando que entrou no shopping.
Atualizado às 10h21
