13 de novembro de 2011 | 03h01
O metal melódico está no DNA do vocal de Aaron Behrens, frontman da dupla, que encaixa como uma luva na batida sintética de Thomas Turner, nos teclados e programação (vestido como um dos heróis de Watchmen, com capa de HQ, faixa na cabeça e maiô de Superman). Eles se projetam ironicamente sobre um legado glitter que vem lá de David Bowie, mas que extravasa e passa pelo Daft Punk e pelo som já cristalizado de DJs como Laurent Garnier.
O palco New Stage também recebeu os brasileiros residentes nos Estados Unidos da banda Cruz. O grupo, com três anos de estrada, tocou sob sol escaldante e para um público ainda pequeno, que chegava ao espaço em Paulínia. Já sob ameaça de chuva, André Frateschi e Miranda Kassin desfilaram uma série de covers. No início da tarde, o paulistano Emicida fez show com mais de 15 músicas, como Rua Augusta e Só Mais Uma Noite.
Para mais de 50 mil pessoas, no fim da tarde, Marcelo D2 deu show durante uma hora. Um helicóptero da PM sobrevoava de perto o palco, por questão de segurança, e o público fez gestos obscenos para o alto. D2 não se intimidou, cantando temas de sua ex-banda, Planet Hemp. Honrou ainda seu repertório solo e o tributo a Bezerra da Silva.
Com céu anunciando chuva, o coletivo de rap Odd Future também subiu ao palco e levou sua plateia ao delírio.
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