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Baixa umidade do ar põe SP em estado de atenção; veja cuidados com a saúde

Última chuva significativa na capital paulista foi registrada há quase um mês; incêndios pioram qualidade atmosférica

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Por Redação
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SÃO PAULO — Sem chuva significativa há quase um mês, a cidade de São Paulo continua com tempo quente e seco Nesta semana, pela primeira vez desde 1996, a capital registrou nível "péssimo" de qualidade do ar, com a situação agravada pelo incêndio no Parque do Juquery, que consumiu mais de 65% da área da unidade protegida na Grande São Paulo entre domingo, 22, e segunda-feira, 23. 

Tempo seco e incêndios, como o do Parque do Juquery (foto), pioram a qualidade do ar Foto: Werther Santana/Estadão

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No Estado de São Paulo, o aumento de focos de queimadas foi de 28% entre janeiro e agosto, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O calor aumenta na quarta-feira, 25, quando os termômetros podem alcançar máxima de 32 °C no meio da tarde. Até quinta-feira, 26, os índices de umidade devem continuar próximos ou abaixo dos 20%. Quando a taxa fica entre 20% e 30%, é considerado estado de atenção. Abaixo disso, o patamar é de alerta. O nível considerado ideal para os humanos, segundo a Organização Mundial da Saúde, é entre 50% e 60%. 

Idosos e crianças têm sensibilidade maior aos efeitos desse tempo seco e dos incêndios. A baixa umidade também dificulta a dispersão de poluentes no ar, formando uma camada escura no céu e agravando os efeitos da poluição. 

Autoridades e especialistas recomendam algumas adaptações na rotina para sofrer menos com os efeitos do tempo seco. Veja alguma delas:

  • A Prefeitura desaconselha exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 17h.
  • É recomendável umidificar os ambientes utilizando bacias com água, toalhas molhadas ou vaporizadores.
  • A ingestão de líquido é fundamental, sobretudo para crianças e idosos
  • O tempo extremamente seco favorece o agravamento de alergias em crianças, por exemplo. Há, inclusive, risco de confusão de casos alérgicos com a covid-19, o que desafia os médicos no diagnóstico, segundo Marco Aurélio Sáfadi, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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