24 de agosto de 2021 | 12h16
SÃO PAULO — Sem chuva significativa há quase um mês, a cidade de São Paulo continua com tempo quente e seco Nesta semana, pela primeira vez desde 1996, a capital registrou nível "péssimo" de qualidade do ar, com a situação agravada pelo incêndio no Parque do Juquery, que consumiu mais de 65% da área da unidade protegida na Grande São Paulo entre domingo, 22, e segunda-feira, 23.
No Estado de São Paulo, o aumento de focos de queimadas foi de 28% entre janeiro e agosto, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Ministério da Ciência e Tecnologia.
O calor aumenta na quarta-feira, 25, quando os termômetros podem alcançar máxima de 32 °C no meio da tarde. Até quinta-feira, 26, os índices de umidade devem continuar próximos ou abaixo dos 20%. Quando a taxa fica entre 20% e 30%, é considerado estado de atenção. Abaixo disso, o patamar é de alerta. O nível considerado ideal para os humanos, segundo a Organização Mundial da Saúde, é entre 50% e 60%.
Idosos e crianças têm sensibilidade maior aos efeitos desse tempo seco e dos incêndios. A baixa umidade também dificulta a dispersão de poluentes no ar, formando uma camada escura no céu e agravando os efeitos da poluição.
Autoridades e especialistas recomendam algumas adaptações na rotina para sofrer menos com os efeitos do tempo seco. Veja alguma delas:
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