30 de janeiro de 2012 | 03h02
Homens da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) passaram boa parte da manhã de ontem removendo a terra e a poeira da área. "O principal objetivo da prefeitura é devolver a normalidade a essa região", disse o secretário municipal de Conservação, Carlos Roberto Osório. Com jatos de água, lavaram fachadas e vidraças dos prédios do outro lado da rua. As calçadas de pedra portuguesa perderam a cor marrom da lama que havia se formado com a chuva. Até os semáforos ficaram limpos e as lâmpadas dos postes foram trocadas.
A pequena avenida, com 170 metros de extensão, será aberta ao trânsito e à passagem de pedestres às 6h da manhã de hoje. Apenas o estacionamento de veículos pesados estará proibido. Os prédios comerciais que estavam fechados desde a noite de quarta-feira poderão funcionar normalmente - exceto o Edifício Capital, vizinho dos escombros, que permanece interditado.
Buscas. O trabalho do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil ganhou ritmo reduzido. Os locais que ainda podem esconder corpos são apenas os fundos e o vão de escadas do Edifício Liberdade. No depósito na Baixada Fluminense onde está o entulho retirado e onde foram encontrados restos mortais, máquinas reviram os montes de escombros em busca de vítimas. Cães farejadores também são usados. / B.B.
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