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Autores do golpe da falsa festa ainda não foram identificados em Ilhabela

Golpistas usaram as redes sociais para vender ingressos para uma festa que, na realidade, não está programada e nem vai acontecer

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - Ainda não chegou à Polícia Civil de Ilhabela, no litoral de São Paulo, a denúncia sobre o golpe da falsa festa de Réveillon que estaria sendo vendida por meio das redes sociais. O advogado Ricardo Marino Souza, da Marina Porto Ilhabela, que foi vítima do golpe, disse que ainda está reunindo informações sobre o caso para registrar boletim de ocorrência na polícia local.

Golpistas usaram as redes sociais para vender ingressos para uma festa que, na realidade, não está programada e nem vai acontecer. Esse tipo de evento está proibido devido ao aumento nos casos de covid-19 em todo o estado. A marina é também um badalado local de eventos e, segundo a empresa, teve o nome usado indevidamente pelos fraudadores.

Golpistas vendem ingressos para festa falsa de Réveillon na Marina Porto Ilhabela, local de eventos badalado de Ilhabela Foto: Maria Porto Ilhabela

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Os ingressos eram oferecidos a R$ 800 (homens) e R$ 500 (mulheres) com open bar - consumo livre de bebidas. O dono da marina, empresário Marcos Sutherland Möller, disse que tomou conhecimento do golpe através de amigos contatados pelos supostos golpistas através de grupos do aplicativo WhatsApp. Por prevenção, ele decidiu reforçar a segurança da marina na noite desta quinta-feira, 31, quando aconteceria o evento.

Conforme o advogado, as informações obtidas sobre o golpe não continham elementos que permitissem identificar os possíveis autores. “A polícia tem dificuldade nesse tipo de crime e por isso levantamos o maior número de informações antes de pedir a investigação. Só após termos mais dados é que vamos fazer o boletim de ocorrência”, disse. Além de ter orientado a publicação de um alerta sobre o golpe nas páginas oficiais da empresa, o advogado pediu a um técnico de informática para tentar rastrear a identidade dos golpistas. Ele ainda não tem informação se alguma pessoa chegou a comprar ingressos para o evento falso.

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