Com base nos números, Júlio Jacobo defende uma reorientação das políticas nacionais de segurança pública, nos últimos anos concentradas em áreas mais ricas das cidades. "Os dramas familiares são os mesmos. As perdas são iguais. Mas a morte de um jovem em áreas ricas provoca reação maior do que a de um jovem de periferia", constata. Como em áreas ricas das cidades a concentração de brancos é maior, eles acabam sendo os mais beneficiados pelo reforço no policiamento, por exemplo.