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Aulas de chefs reúnem mais de 5 mil 'alunos'

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Por Redação
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O 7.º Paladar Cozinha do Brasil terminou ontem após 117 horas de aulas com 5.479 participantes. Foram três dias de encontros, debates, receitas, comidas e bebidas no Grand Hotel Hyatt São Paulo.Ontem, o dia começou com café sertanejo, numa aula conduzida por Ana Rita Suassuna e Ensei Neto, que resgataram métodos de preparo da bebida no agreste. Entre os destaques do dia, um diálogo entre a tortilha e a tapioca travado pela mexicana Lourdes Hernandez e o chef do Mocotó, Rodrigo Oliveira. Helena Rizzo, do Maní, trouxe ingredientes colhidos na Mata Atlântica e contou que anda em busca do antigo que para ela é o novo. Thiago Castanho trouxe do Pará folhas, sementes e palmitos. "A Floresta Amazônica é a dispensa do planeta", disse. Cerveja, cachaça, pão e ingredientes do Norte do Brasil também apareceram no dia. De umas mais famosas padarias de Londres, a E5, veio o padeiro Ben MacKinnon, para dizer sobre a panificação atual, e o norueguês Mark Emil Tholstrup Hermansen, do Nordic Food Lab, laboratório de experimentos segundo melhor restaurante do mundo, o Noma, veio falar sobre os motivos que fizeram a cozinha nórdica ganhar fama pelo mundo.A programação chegou ao fim com Alex Atala, explicando o potencial gastronômico das regiões brasileiras e as atividades do seu recém-lançado instituto ATÁ. "No Brasil não dá mais para falar de cozinha apenas com receitas, tem de falar do homem. A gastronomia vai além das panelas, quero cuidar do homem que come e do homem que produz", disse Atala, chef do 6.º melhor restaurante do mundo.

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