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Atendimento questionado

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Por Redação
Atualização:

ACIDENTE NO PARQUE DO IBIRAPUERAEm 13/4, às 7h15, eu fazia atividade física no Parque do Ibirapuera, quando, ao descer por uma ponte, fui atingida nas costas e arremessada ao chão por um carrinho desgovernado de um vendedor ambulante. Algumas pessoas tentaram me levar à enfermaria, que estava fechada. O Samu não estava próximo. Eu quebrei um osso que liga a mão ao pulso e o dedão do pé, agora estou com a mão e o pé imobilizados, machuquei o joelho e fiquei com a pele toda esfolada. Gastei R$ 1.800 com os procedimentos no hospital. Se fosse uma criança ou uma pessoa idosa, imagino a gravidade! Espero que as autoridades façam algo, pois acidentes piores podem ocorrer. ANDRÉIA CLEMENTE ZURLINI / SÃO PAULOA Secretaria do Verde e do Meio Ambiente lamenta o ocorrido e informa que a equipe de vigilância do parque ofereceu ajuda à sra. Andréia, mas ela preferiu aguardar a chegada de um familiar. A administração vai relatar o ocorrido às diretorias das duas cooperativas de vendedores ambulantes e solicitar que orientem seus vendedores quanto à segurança no manejo dos seus carrinhos para coibir acidentes. Com relação ao atendimento médico, o parque conta com a Unidade de Atendimento Móvel de Urgência do Samu, diariamente, das 8 às 18 horas, com todos os equipamentos necessários, inclusive desfibrilador. Não há no parque ambulatório médico. Nos finais de semana e feriados, o parque conta com uma UTI móvel. A leitora diz: O horário do Samu deveria ser antecipado, pois às 8 horas a maior parte dos esportistas está indo trabalhar. Eu recusei ajuda porque ia ter de esperar até esse horário para ser atendida pelo Samu.PERIGO NA LUÍS GÓIS Falta de sinalização Reporto-me a esta seção, pois cansei de encaminhar e-mails à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Há cerca de um mês foi efetuado um serviço de intervenção urbana na Rua Luís Góis, na Vila Mariana, deixando a rua completamente sem sinalização de solo. Não há mais faixas de travessia de pedestres, divisória das faixas de rolamento, entre outras. Por duas vezes recorri ao Departamento de Operações e Monitoramento da CET, mas de nada adiantou. E a campanha para que os motoristas respeitem as faixas de pedestres? Como respeitar se não há faixas? A via está um caos! Peço novamente que a CET interceda urgentemente neste caso. JOSÉ EDUARDO CHOCAIRA / SÃO PAULOA Companhia de Engenharia de Tráfego informa que já elaborou projeto de sinalização para o local, prevendo a repintura das faixas de pedestres e linhas de balizamento. O projeto foi encaminhado para a área de sinalização e aguarda a implantação. O leitor afirma: Não há o que comentar! Acredito que a CET vai esperar alguém sofrer um grave acidente por falta de sinalização para então agir. Já se passaram mais de 40 dias, no mínimo!PRAIA E PRAÇA EM SANTOSMoradores de rua A orla da praia e as várias praças internas de Santos voltaram a ser tomadas por desocupados, que vivem em bandos. Às 9 horas começam a acordar e vão tomar banho nos chuveiros do jardim da orla, onde aproveitam para lavar as suas vestimentas. Depois colocam as peças na grama para secar, deitam-se nos bancos do jardim, carregando suas sacolas, imperando no local. Muitas vezes ficam por ali como guardadores de carros. Eles incomodam a todos! E isso tudo sob a vista das autoridades que por lá passam e nada fazem. Não dá para acreditar! RUBENS Q. M. COSTA / SÃO PAULOA prefeitura municipal de Santos esclarece que diariamente é promovida abordagem social em toda a cidade, visando à reintegração da população em situação de rua. É colocada à disposição dessas pessoas toda a estrutura de acolhimento e atendimento social mantida pelo poder público, porém, muitos ainda se recusam a aceitar a oferta. Em respeito ao direito de ir e vir, as equipes sociais não podem tirá-los compulsoriamente do local onde se encontram. Mas todos os dias novas tentativas são feitas. Por sua vez, a Secretaria de Segurança monitora durante 24 horas toda a faixa da praia com câmeras de alta tecnologia. O trabalho é complementado pela presença da Guarda Municipal (GM) no local para manter a ordem e coibir os abusos. A GM tem dois contatos para a população: 153 e 0800-177766. O leitor analisa: Felizmente, graças à intervenção do jornal, a prefeitura se manifestou. Porém, aponta como um problema de difícil solução prática; o que não duvido. Espero que, ao menos, as autoridades municipais se mexam.

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