Assassino tentou se enforcar na prisão, mas blusa rasgou

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Por Redação
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Natural de Serra Dourada, Bahia, onde deixou três filhos do único casamento, Admar de Jesus alegou abusos sexuais na juventude, e até um mais recente, para justificar seu perfil violento. O pior episódio, conforme relatou, ocorreu em Brasília há dez anos. Durante assalto, além de lhe levarem tudo, os assaltantes o estupraram, espancaram-no a coronhadas, cortaram-lhe parte da língua (ele fala com dificuldade) e o largaram num matagal. Ele afirmou que esse fato o deixou irremediavelmente "revoltado" e com problemas psicológicos. Disse também que no sábado, na prisão, em Luziânia, tentou se matar enforcando-se com uma blusa, mas ela rasgou. À pergunta se teme ser morto na prisão, respondeu que sim. "Já fui ameaçado e temo morrer se voltar para lá." Para a polícia, os primeiros depoimentos de Admar e a entrevista de ontem, dada na Secretaria de Segurança de Goiânia, foram prejudicados porque ele se mostrou confuso e contraditório quanto à cronologia dos crimes e os nomes das vítimas. A polícia tirou o acusado de Luziânia, onde ele corria risco de ser linchado pela população. / V.M.

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