07 de novembro de 2012 | 02h05
2. Ações de contenção. Forças conjuntas vão fiscalizar os acessos ao Estado por via terrestre, marítima e pelo ar. Isso ocorrerá por meio do trabalho das Polícias Rodoviárias Federal, Militar Rodoviária e Federal com a Receita Federal. Também estão previstas operações conjuntas no Porto de Santos, no litoral sul, e nos aeroportos paulistas.
3.Perícia criminal. A parceria entre o Estado e a União contempla ainda a colaboração na área de perícia criminal para determinar o percurso que a droga faz até chegar às mãos do consumidor. Para obter mais eficiência, a ideia é montar núcleos especializados que vão investigar a origem dos entorpecentes - essas unidades responderão a um núcleo integrado.
4.Tranferências. Presos envolvidos com a morte de policiais e agentes penitenciários serão levados a presídios federais. Segundo o Ministério da Justiça, que não revelou nomes nem quantidade de detentos, as autorizações judiciais para o trâmite já estão adiantadas. Com a medida, as autoridades estaduais e federais esperam resultados a curto prazo.
5.Crack. As autoridades estaduais e da União já assinaram um acordo de enfrentamento ao crack - garantindo ser um "projeto inovador", em que "é possível vencer" nesse combate. Serão definidos serviços de saúde para onde os usuários serão encaminhados e bases comunitárias móveis, a partir de videomonitoramento, farão ações de segurança.
6. Centro de controle. Medida menos comentada pelas autoridades do Estado e do governo federal depois do anúncio à imprensa ontem, será uma espécie de "sala de situação". A intenção é que de lá emanem as decisões mais estratégicas no combate ao crime organizado. O trabalho será realizado sempre em conjunto por lideranças do Estado e da União.
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