25 de maio de 2012 | 03h02
Pela segunda vez em menos de dois meses a rua foi alvo de uma ação policial. No domingo de Páscoa, a Polícia Civil prendeu, na casa ao lado, uma quadrilha que fazia arrastões em prédios residenciais da capital. A participação de PMs na quadrilha também é investigada.
A Dise chegou ao local durante as investigações de uma quadrilha de traficantes. "Agora vamos apurar se há ligações entre os dois casos", disse Rafael Rabinovici, delegado seccional de São Bernardo.
A casa estava vazia, mas com ferramentas e materiais de construção pelo caminho. A parede falsa foi feita de concreto e azulejo e era acionada por um dispositivo eletrônico. Dentro do cômodo secreto estavam escondidas dez metralhadoras, três espingardas, uma pistola, três revólveres, silenciadores, 14 granadas e mais de 15 mil munições de calibre leve para fuzil.
O quarto também era usado para refino de cocaína. No chão havia embalagens de bicarbonato de sódio e pacotes de um agrotóxico usado para combater pragas em plantações. "Os traficantes costumam misturar esses produtos para adulterar a cocaína", explicou o delegado.
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