Arquiteto da Itália assinou o projeto

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Por / RODRIGO BURGARELLI
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O Palácio das Indústrias, grandioso edifício de tijolo aparente que é um dos principais marcos arquitetônicos do centro da cidade, foi projetado pelo genovês Domiziano Rossi, no início do século 20. Rossi veio para São Paulo ainda jovem e foi um dos sócios do escritório de Ramos de Azevedo, responsável pela assinatura de vários dos prédios de estilo europeu que pipocaram pela cidade no começo da República. Entre eles está o Teatro Municipal, de 1911, do qual Rossi também foi um dos projetistas.

O edifício do palácio foi idealizado para receber exposições relacionadas à agricultura e à indústria, que crescia em ritmo frenético na São Paulo dos anos 1910.

A construção começou em 1911, aproveitando um grande vazio urbano criado após a retificação do Rio Tamanduateí e acabou em 1924, quatro anos após o falecimento de Rossi, que morreu na capital paulista.

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De lá para cá, o Palácio das Indústrias já abrigou delegacia de polícia, a Assembleia Legislativa e, entre 1992 e 2004, funcionou como sede da Prefeitura de São Paulo - um projeto de revitalização da região do Parque Dom Pedro II com base no novo uso do prédio chegou a ser criado na época, mas não saiu do papel. Desde 2009, o edifício voltou a ser um espaço de exposição, com a abertura do Museu Catavento.

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