02 de dezembro de 2012 | 02h01
Responsável pela Arena do Palmeiras, a construtora WTorre estima que o palco montado no campo possa receber de 10 a 12 shows por ano. Para o anfiteatro, a expectativa é ainda maior: 50 espetáculos. O planejamento faz parte do contrato firmado pela empresa com a AEG, a maior gestora de eventos do mundo, com sede em Los Angeles (EUA).
A parceria visa a "profissionalizar" o uso de estádios no Brasil, ainda dedicados quase que exclusivamente a partidas de futebol. Multiuso, estima-se que a Arena Palmeiras também abrigue 40 jogos anuais. Com a troca de experiências, São Paulo deve assumir de vez seu potencial internacional, estima a WTorre.
O AEG administra aproximadamente cem arenas pelos cinco continentes. Na lista estão o Staples Center, do time americano de basquete Los Angeles Lakers, e a The O2, em Londres, que detém o título de arena que mais vende ingressos no mundo. Entre os artistas elencados estão Beyoncé, U2 e Paul McCartney.
Além disso, a Arena Palmeiras terá como atrativo a localização. De fácil acesso por trem ou metrô, o projeto prevê 2 mil vagas de estacionamento, lanchonetes, restaurante panorâmico (com vista para o campo), conjunto de lojas e centro de convenções.
O Palmeiras deve receber durante os 30 anos da parceria cerca de R$ 2 bilhões - sem contar o dinheiro da bilheteria dos jogos, que é exclusiva do clube. / A.F., E.V e N.C.
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