28 de maio de 2014 | 16h28
Palco do jogo da abertura da Copa e de outras cinco partidas, a Arena Corinthians, em Itaquera (zona leste de São Paulo), terá, nos dias dos eventos, equipes médicas que portarão antídotos para ameaças químicas e biológicas e chuveiros infláveis para a descontaminação dos torcedores em caso de bioterrorismo. Entre as ameaças possíveis estão o gás sarin, o antrax e o envenenamento por gás cianeto.
A estrutura e todo o plano de contingência para o evento foram apresentados nesta quarta-feira, 28, pelo secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip. “Esperamos que nada disso aconteça, mas temos que estar preparados”, disse ele.
De acordo com o secretário, nos dias de jogos, também estarão disponíveis no raio de um quilômetro do estádio duas tendas que podem se transformar em hospitais de campanha. “A montagem deles leva cerca de 5 minutos apenas”, disse.
A secretaria definiu 15 hospitais da zona leste e do entorno como referência para o encaminhamento de torcedores feridos em caso de emergência. O principal será o hospital Santa Marcelina de Itaquera. “Todas as unidades estão preparadas para receber uma demanda maior. Se acontecer alguma tragédia, já temos um plano para a liberação de leitos. Podemos cancelar cirurgias eletivas, por exemplo”, disse.
Ainda na área da saúde, a secretaria elaborou duas publicações para ajudar turistas e profissionais de saúde. Um deles, disponível em português, inglês e espanhol, apresenta quais são as doenças mais comuns no País e como preveni-las. A outra publicação é um dicionário multilínguas da saúde, voltado para profissionais de saúde, com termos médicos em 11 idiomas, além do português.
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