13 de novembro de 2010 | 00h00
O problema foi mostrado pelo Estado em junho. De lá para cá, a situação só piorou, afirmam os vizinhos que pedem providências ao proprietário, à Prefeitura e à polícia.
Escondidos pelos muros e tapumes que fecham portas e janelas, viciados dormem no local. Outros entram e saem apenas para consumir drogas. Na parte da frente, restos de construção roupas velhas e lixo formam o cenário. Antes do abandono, o imóvel foi estacionamento da Viação Andorinha por décadas, além de um depósito de bebidas.
O frentista do posto vizinho, Toni dos Santos, afirma que é difícil hoje mulheres pararem no posto. "Tem roubo a toda hora aqui na avenida. Bolsa de mulher principalmente", diz. O dono de estacionamento Paulo Pereira, também vizinho do galpão invadido, conta que chegou a perder dez mensalistas em 45 dias. "O pessoal tem medo de vir buscar o carro à noite."
A reportagem ainda tentou contato com o atual proprietário por meio da Fromer Imóveis, sem obter retorno. Uma placa da imobiliária indica que o imóvel ainda pode ser alugado.
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