Aposentados mal atendidos

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Por Redação
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SPPREV - RECENSEAMENTOHá anos os funcionários aposentados de São Paulo são obrigados a se recadastrar nos bancos onde recebem, a fim de provar que estão vivos. Agora, a São Paulo Previdência (SPPrev), que faz o pagamento desses servidores, criou o recenseamento de todos os aposentados. Para isso, contrataram um escritório em São Paulo (Rua Marquês de Itu, n.º 58), cuja sala de espera é mínima, com poucas cadeiras, e agendam vários idosos para a mesma hora, o que faz com que pessoas doentes e com mais de 80 anos aguardem sua vez em pé. As atendentes são gentis, mas o local é impróprio e contraria o Estatuto do Idoso.ROBERTO BANHARA DIAS CARDOSO / SÃO PAULOA SPPrev esclarece que o recenseamento, regulamentado pela Lei nº 10.887/04, está sendo executado pelo Instituto de Organização Racional do Trabalho (Idort), órgão contratado para a realização do serviço. Por telefone, o participante recebe informações sobre data, local e a forma pela qual será feita a atualização dos dados. Quanto ao local de atendimento, ressalta que os agendamentos são realizados de modo programado, a fim de evitar fila de espera. Informa que, para melhorar as condições de atendimento, adotou medidas como aumento do número de assentos e a reestruturação do agendamento.O leitor relata: A informação de que o Idort faz o recenseamento pode ser verdade, mas o faz por meio de empresa terceirizada. A lei pode obrigar, mas o Estado deve considerar a necessidade de um agendamento criterioso e, se o Idort foi contratado para fazer o trabalho, ele deve fazê-lo, não terceirizá-lo e transferi-lo para um local inadequado.UBS VILA JAGUARA Funcionária sem educaçãoMoro na Vila Jaguara e frequento, há anos, a Unidade Básica de Saúde (UBS) local. A maioria dos funcionários trata os usuários com dignidade, mas a exceção é a responsável pela triagem dos pacientes que levam e colhem material para exame. Esta funcionária age com rispidez e sempre em tom imperativo: "Fique ali!"; "Encoste aqui!"; "Vá para lá!". Ela precisa ser educada. Ou reeducada! OSNIR GERALDO SANTA ROSA / SÃO PAULOA Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste informa que a auxiliar de enfermagem foi advertida e reorientada para melhorar a abordagem e a interação com a população, seguindo as diretrizes da Secretaria Municipal da Saúde.O leitor comenta: Creio que seria melhor afastar esta funcionária de funções que exijam contato direto com pacientes. Se isso não for possível, que se faça com ela o mesmo que se faz com condutores de veículos que ultrapassam os 20 pontos na carteira: reciclagem. O funcionário que tem contato direto com os usuários da UBS tem de tratar a todos com dignidade, respeito e educação. Só isso.BUTANTÃ Endereço não existe Recentemente, comprei um imóvel na Rua Paulo Ribeiro da Luz, mas a placa com o nome da rua está errada: está como Rua Monte Caseros. A Subprefeitura Butantã, que já reconheceu o erro, promete fazer a troca, mas até agora nada! RODRIGO PEDROSO / SÃO PAULOA Subprefeitura Butantã informa que será feito estudo na região para verificar os locais onde este problema está ocorrendo. A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras diz que está em fase de renovação do processo de contratação da empresa que irá realizar a manutenção e troca das placas de identificação das ruas da cidade.O leitor reclama: O problema é que eles não dão um prazo para solucionar o caso. Só quem passa por situação semelhante sabe o quanto isso atrapalha a vida. Imagine, moro em um endereço que "não existe". Quando preciso de serviços básicos (luz, água, telefone), ninguém encontra meu endereço!OPERADORAS DE CELULARRestrição bem-vindaEm boa hora veio essa restrição da Anatel às operadoras, que, quem sabe, possam pensar um pouco melhor no atendimento proporcionado nas lojas. Os meios de comunicação falam de promoções interessantes, com artistas articulados, mas é frustrante, ao chegar à loja, encontrar vendedores apressados e displicentes, que mal explicam o funcionamento dos aparelhos. Tive esse tratamento, dias antes da proibição, na loja da TIM do Shopping Eldorado. Na ocasião, por pouco não desisti da compra, tamanha a má vontade do vendedor. LUIZ EDUARDO A. DE SIQUEIRA / SÃO PAULO

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