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Após reunião na Câmara, motoboys deixam o Viaduto Jacareí

Grupo faz uma série de manifestações contra a proibição de motos nas marginais e de passageiros em garupas

Por Solange Spigliatti
Atualização:

Cerca de 600 motoboys que estavam reunidos em frente à Câmara dos Vereadores, no Viaduto Jacareí, no centro de São Paulo, se dispersaram e deixaram o local por volta das 12h50 desta sexta-feira, 18.   Pela manhã, trânsito ficou complicado no centroKassab recua de proibição a garupa em moto  Kassab quer agora proibir garupa; você concorda?  Uma comissão do sindicato foi recebida por vereadores, entre eles Adilson Amadeo, vice-presidente da Câmara. Eles prometeram discutir as reivindicações da categoria, após o recesso, principalmente a questão da proibição do tráfego de motos nas pistas expressas das marginais a partir de fevereiro. As informações são da rádio CBN.  Cerca de mil motoboys foram até a Câmara Municipal depois de fazer um buzinaço em frente à Prefeitura da capital. Caravanas de motoqueiros saíram de diversos pontos da cidade. Ainda não havia informação sobre a direção que os manifestantes vão seguir. Eles ocupavam o viaduto mas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), não atrapalhava o trânsito. Nesta sexta, motoboys fazem uma série de protestos em toda a cidade. Eles são contra a proibição de motos trafegarem pelas marginais do Tietê e do Pinheiros, a partir do dia 11 de fevereiro. O Sindicato dos Mensageiros e Motociclistas do Estado de São Paulo (Sindimotosp) informou que a manifestação será diferente da de sexta-feira passada. O presidente do Sindimotosp, Gilberto dos Santos, garantiu que nenhuma via será bloqueada. "Seguiremos em apenas uma pista e com um caminhão de som à frente", disse o líder, sem estimar o número de participantes. Santos, cuja entidade representa 130 mil motoboys e tem 20 mil filiados, explicou que com o protesto pretende sensibilizar a Prefeitura para que se suspenda a restrição do tráfego nas vias expressas das Marginais e o limite de oito anos de uso da moto para atividade profissional, entre outras ações da gestão Gilberto Kassab (DEM). Ele também critica o projeto de proibição da circulação de passageiros na garupa, a ser analisado pela Câmara em fevereiro. A categoria reagiu também a ações do governo federal, como a obrigatoriedade de selos do Inmetro nos capacetes, uso de coletes e o aumento de 38,25% do DPVAT - o seguro obrigatório. (Colabora William Glauber, de O Estado de S. Paulo)

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