Após quase um mês em elevação, Cantareira para de subir

Outros quatros mananciais da Grande São Paulo registraram queda nesta sexta-feira

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Por Caio do Valle
Atualização:

SÃO PAULO - O nível do Sistema Cantareira parou de subir após quase um mês de crescimento contínuo, mostram dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Nesta sexta-feira, 3, o manancial permanecia com 19,2% de sua capacidade de reserva, a mesma quantidade da quinta-feira, 2. Não houve registro de chuva entre um dia e outro. O Cantareira manteve altas diárias seguidas por 27 dias.

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Pelo cálculo novo da Sabesp, porém, o Cantareira subiu 0,1 ponto porcentual, atingindo a marca de 14,9%. Há algumas semanas, a Sabesp passou a divulgar um novo cálculo para a contagem da reserva do Cantareira, após pressão do Ministério Público Estadual. Na prática, tanto a antiga metodologia quanto a nova consideram o mesmo volume de água armazenada: 150,6 bilhões de litros. O que muda é a base de comparação. Na antiga, a divisão é feita entre o volume armazenado e o útil. Na nova, os dois são auferidos.

Outros quatro dos cinco sistemas de abastecimento hídrico da Grande São Paulo tiveram queda no período. O Alto Tietê caiu 0,1 ponto porcentual, atingindo a marca de 22,5%. Já o Alto Cotia caiu de 65% para 64,8%. O Sistema Rio Grande baixou 0,4 ponto porcentual, alcançando a marca de 96,6%. Já a reserva do Sistema Rio Claro caiu de 43,2% para 43,1%.

Por sua vez, o Sistema Guarapiranga manteve-se estável em 84,9%. Não houve registro de chuva em nenhum dos seis sistemas hídricos da região, com exceção do Alto Tietê e do Rio Claro, onde houve acúmulo de 0,1 e 0,2 milímetro, respectivamente.

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