12 de maio de 2012 | 03h05
Parte do grupo se reuniu na manhã de ontem na frente da sede da empresa, no Cambuci. Eles viraram dois carros e interromperam o tráfego na Rua Freire da Silva. A empresa tem cerca de 4 mil funcionários, que também prestam serviços para unidades de saúde e universidades.
A reportagem não conseguiu contato ontem com a direção da Capital. Pelo segundo dia consecutivo, a empresa não se pronunciou. Mas, de acordo com o Sindicato dos Empregados em Empresas em Vigilância, Segurança e Similares do Estado de São Paulo (Seevissp), os responsáveis se comprometeram a regularizar os pagamentos na próxima segunda-feira, para que os serviços sejam normalizados.
"O movimento é justo, já que os funcionários não estão recebendo salários. Nossa intervenção, no entanto, busca um acordo, para a retomada dos serviços e manutenção dos empregos", disse José da Silva Lima, conselheiro do Seevissp.
Segundo o Banco do Brasil, a paralisação dos vigilantes terceirizados atingiu, além da agência do Sacomã, outras 14 em São Paulo e quatro no ABC - o funcionamento foi mantido, mas realizado com equipes reduzidas.
Por causa da greve, a Caixa Econômica Federal cancelou a abertura de unidades em Campinas e no ABC que participariam hoje da Ação Caixa Melhor Crédito. O banco informou que segue a lei, que só permite o funcionamento das agências com a garantia de segurança para clientes e empregados.
A Caixa também informou que cumpre pontualmente todas as regras estabelecidas no contrato e que vai tomar as medidas cabíveis. O banco não quis divulgar quantas agências foram afetadas pela greve.
O Santander só identificou problemas por causa da falta de vigilantes em uma agência da Avenida Paulista. Todos os bancos aguardam a conclusão das negociações com o sindicato para definir quais as medidas serão adotadas na próxima semana.
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