Após forte chuva na noite deste sábado, 20, o nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, voltou a subir neste domingo, 21, e registrou a sexta alta consecutiva, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Houve aumento ainda no Alto Tietê, enquanto dois perderam volume de água armazenada e dois permaneceram estáveis.
De acordo com a Sabesp, os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 49,5% da capacidade, ante 48,9% neste sábado, 20 - um aumento de 0,6 ponto porcentual. Esses porcentuais, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.
A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%.
Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira 40,8 mm. A precipitação em fevereiro tem sido abaixo do esperado e soma 155,6 mm nos 21 primeiros dias do mês, quando a média histórica é de 202,4 mm.
Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial avançou 0,6 ponto porcentual e passou de 19,6% para 20,2%. Já o terceiro índice subiu para 38,3%, contra 37,8% do dia anterior.
O Alto Tietê registrou aumento após chuva de 4,5 mm. O sistema subiu 0,2 ponto porcentual, chegando a 30,9%, ante 30,7%.
Outros mananciais. Responsável por socorrer o Cantareira durante a crise da água, o Guarapiranga teve a maior queda - embora tenha chovido 54,8 mm no reservatório. O nível do volume armazenado caiu de 83,8% para 82,3%, uma subtração de 1,5 ponto porcentual. Uma perda de 0,6 ponto já havia ocorrido no dia anterior.
Também caiu - 0,3 ponto porcentual - o Sistema Rio Grande, que opera com 88,5%, contra 88,8% deste sábado. O Alto Cotia acumulou 9 mm de chuva, mas se manteve estável em 100,2%. Também permanece no mesmo nível o Rio Claro (82,9%), que não registrou precipitações.
