18 de janeiro de 2011 | 00h00
A Apae da cidade atende 530 deficientes. No pátio da entidade, com os pés atolados na lama até a altura da canela, Dorinha faz o inventário do que perdeu: dois carros, laptops, portas, vidros, parte do muro. Em 2006, 2007 e 2009, enchentes já haviam alagado o prédio. Com voz fraca, Dorinha diz que ainda não teve notícia das crianças - a maioria moradora de áreas carentes. E admite não ter certeza do retorno de todas. "Não recebi comunicado das famílias. Se a gente está sem comunicação, imagina eles."
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