
04 de junho de 2014 | 20h56
Sobre a fluidez do tráfego, há cidades que restringem o estacionamento em vias centrais porque parar o carro, manobrar na vaga, acaba atrapalhando também o fluxo de veículos.
Um ponto que precisa ser observado é quanto ao respeito de vagas para quem tem mobilidade reduzida. Essas pessoas têm no carro uma vantagem e as vagas para elas devem ser mantidas. Logicamente, deve haver um projeto voltado para isso. E esse é um problema das cidades brasileiras. Algumas boas ideias não resultam em bons projetos.
Por outro lado, a liberação de vias exclusivas melhora a acessibilidade de quem tem mobilidade reduzida. Há veículos com três rodas, com tração feita na mão, e o mercado pode se adaptar facilmente a isso.
Agora, quando à perda das vagas de estacionamento, ou até de circulação, temos de lembrar que, em uma faixa, é possível passar até 2.000 carros por hora. Mas passam 14 mil bicicletas. Ou seja, há um melhor uso do solo. Sem contar que estacionar na rua é ocupar um espaço público por um bem privado.
Toda mudança nas cidades é negativa para alguém em algum momento. É preciso haver um tempo para adaptação. Essa mudança, a médio e longo prazo, é benéfica para a cidade, se o projeto for bem elaborado.
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