
05 de junho de 2013 | 02h01
A Associação Médica Brasileira vem demonstrando há algum tempo que é preocupante a situação da saúde pública no Brasil, não somente no Estado de São Paulo.
Consequência imediata: superlotação nas emergências e pacientes sem adequado atendimento, submetendo-os a maior risco e contribuindo para a ocorrência de mortes evitáveis.
As maiores emergências estão nas capitais e grandes cidades, onde há grande concentração de médicos. As condições de trabalho não são boas em muitos locais, o risco é grande e a remuneração não é suficiente.
Precisamos todos sentar juntos e fazer um novo desenho para enfrentar esses enormes desafios, que passam necessariamente por melhor financiamento, profissionalização da gestão e coibir desvios.
Nosso desejo é fazer sempre o melhor para a população. Se o cenário é esse no mais rico Estado do Brasil, imaginem nos rincões do nosso País continental.
* Florentino Cardoso é presidente da Associação Médica Brasileira
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