04 de junho de 2016 | 03h00
É possível identificar quatro grupos de policiais: aqueles que têm consciência e sabem raciocinar em momentos de confronto; aqueles que não controlam o medo e perdem o raciocínio nessas horas; aqueles que pensam mais em pegar o bandido do que em se proteger e aqueles que acham que devem matar bandidos. O primeiro e o último grupos são os mais pequenos.
Acontece que, no Brasil, há pressão social muito grande para que se matem criminosos. Assim, os integrantes dos dois maiores grupos acabam decidindo atirar porque estão expostos a essa situação e porque sucumbem à pressão. A PM de São Paulo é muito mais estruturada do que, por exemplo, a do Rio. Ela tem condições de mudar essa situação.
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