15 de agosto de 2013 | 02h52
A postura da gestão de Fernando Haddad (PT) é de diálogo com a rede, até porque se trata de uma área em que a imposição não funciona. Mas o programa será lançado amanhã praticamente pronto e resta saber qual é a possibilidade de manobra.
Para que o programa emplaque, o governo terá de comunicar a efetividade do diálogo e também esvaziar possíveis críticas de um retrocesso. Avaliações bimestrais, nota de 0 a 10 e, principalmente, a quebra dos ciclos podem soar como conservadoras.
A aposta da Prefeitura para que as mudanças sejam adotadas é que os resultados da rede de São Paulo são indefensáveis. O principal argumento é o não atendimento das metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2012. O Município já não espera avanços no próximo Ideb, cuja avaliação será feita no ano que vem. Mas a expectativa é grande para 2016.
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