28 de junho de 2011 | 00h00
O crime aconteceu após a vítima assistir pela televisão ao jogo entre Santos e Cerro Porteño, no dia 1.º de junho, que classificou a equipe paulista para a final da Libertadores. Horas antes do assassinato, vizinhos ouviram gritos de mais de uma pessoa vindos do apartamento do analista, durante os gols do jogo. Silva via a partida com amigos, mas a polícia descobriu que nenhum deles estava envolvido no crime.
Segundo o delegado Alfredo Gibelli, do DHPP, assim que ficou sozinho em casa Silva ligou para Souza e pediu que ele fosse até o apartamento - para dar satisfação de uma dívida. "O acusado havia furtado dois notebooks da casa da vítima, que descobriu o crime. Os dois continuaram a amizade, pois o acusado prometeu pagar pelos computadores levados, que ele já havia vendido", disse Gibelli.
O crime. Souza chegou ao apartamento na madrugada do dia 2. Em depoimento, o acusado alegou que a vítima estava alcoolizada e tentou agredi-lo. Ele teria dado uma "gravata" na vítima, até ela ficar desacordada.
Depois, amordaçou a vítima e a estrangulou com o fio de um ferro elétrico. "O acusado trancou o apartamento e depois jogou a chave no rio", afirmou o delegado do DHPP. Durante a investigação, a polícia encontrou impressões digitais do acusado no local. Outro indício foi um currículo de Souza deixado no apartamento da vítima.
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