
27 de junho de 2018 | 15h08
SÃO PAULO - Mais de trezentas viagens de ônibus foram suspensas durante o fim da noite de terça e madrugada desta quarta-feira, 27, em Belo Horizonte. A interrupção do serviço ocorreu após a Guarda Municipal da capital mineira e a Polícia Militar receberem informações de ameaças de queima de veículos. Nesta semana, mais dois ônibus foram incendiados na cidade.
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De acordo com a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), as linhas pararam de circular por volta das 23h. Ao todo, 360 viagens deixaram de ser realizadas durante a madrugada. A maior parte delas atingiu as linhas do BRT de Belo Horizonte. Durante o período, viaturas da BHTrans levaram alguns passageiros afetados até os pontos de ônibus de destino. A empresa afirma que a situação foi regularizada às 5h.
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Após a interrupção, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), se reuniu com o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), para discutir estratégias para enfrentar a série de ataques aos ônibus da capital. Uma medida anunciadas pela Prefeitura foi a criação de atendimento específico na linha de denúncias anônimas (181).
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"Nós estabelecemos aqui que vai ter um atendimento especial e específico no 181, para que a denúncia parta da comunidade", afirmou Kalil, em coletiva de imprensa.
Ataques. Dois ônibus foram incendiados na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, nessa terça-feira, 27. O primeiro ataque ocorreu no início da manhã no bairro Jardim Leblon. Mais tarde, às 20h, outro veículo foi queimado no bairro Céu Azul por um grupo de criminosos. Mais de 70 veículos foram incendiados em Minas Gerais em ações atribuídas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) desde o começo deste mês.
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