04 de outubro de 2013 | 02h10
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil responsabilizou dez PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela da Rocinha pelo desaparecimento de Amarildo. Os PMs foram indiciados por tortura seguida de morte e ocultação de cadáver, já que o corpo jamais apareceu. Amarildo sumiu em 14 de julho, quando foi levado por PMs à UPP.
No relatório, o delegado Rivaldo Barbosa pede a decretação da prisão preventiva dos PMs. O promotor Homero Freitas deve apresentar a denúncia contra os PMs à Justiça até terça-feira. Eles também serão denunciados por fraude processual, pois duas testemunhas disseram ter recebido dinheiro de policiais para culpar traficantes.
Quatro dos dez PMs se reuniram ontem com o advogado Marcos Espínola. O Estado apurou que a principal prova será um grampo telefônico em que o traficante Thiago Neris assumiria a morte.
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