
16 de novembro de 2011 | 03h04
O corpo da estudante Thaís Caroline Gonçalves, de 22 anos, morta em Portugal no domingo, pode demorar mais do que o previsto para chegar ao Brasil. A família quer autópsia para esclarecer a causa da morte.
Ontem, a mãe da estudante, Maria Vitória Gonçalves, desembarcou em Portugal, onde foi recebida por uma psicóloga e um professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Julio de Mesquita Filho, onde Thaís estudava, além de um representante do Itamaraty e de um amigo da família.
Thaís era natural de Ouro Fino (MG) e cursava Relações Internacionais em Franca. Há seis meses, foi para Portugal fazer intercâmbio e tinha volta para o Brasil marcada para o domingo passado.
"Ela gostou tanto que pensou em prorrogar o curso por mais seis meses e concluí-lo lá. Mas a mãe não quis. Depois, ela desistiu e pediu para marcar a passagem para domingo. Já estava em contagem regressiva, com malas prontas", contou a prima da jovem, Maria Aparecida Gonçalves Pereira. Segundo ela, a família já havia preparado uma festa para recepcionar a estudante.
No dia anterior à viagem, porém, Thaís começou a passar mal e foi levada para um hospital de Braga, no norte do país. Segundo Maria Aparecida, a família foi avisada sobre a internação ainda no sábado e Maria Vitória, preocupada, marcou passagem para a segunda-feira. "Quando ligaram, disseram que ela estava bem, conversando. No dia seguinte, ligaram de novo dizendo que ela havia morrido. Queremos saber o que aconteceu."
Oficialmente, Thaís foi vítima de parada cardiorrespiratória, mas, de acordo com Maria Aparecida, a jovem nunca teve nenhuma doença grave e não reclamou de nada no período em que esteve fora.
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