
11 de junho de 2010 | 00h00
A marca é conhecida por escolher sempre um ponto diferente da cidade como passarela da coleção. Até agora eram endereços conhecidos como o Minhocão e o prédio da Galeria do Rock, no centro. "Queria um local especial porque estamos comemorando os 15 anos da marca", diz Alberto Hiar, o Turco Loco, dono da Cavalera. "O tema da coleção é uma festa de debutante." A casa tem 4 mil m² , divididos em uma suíte, dois quartos, um grande hall de mármore colorido que dá para as salas, uma delas equipada com lareira. É perfeita para festas.
"Lembro bem dessa casa", diz José Eduardo de Assis Lefevre, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Ele estudou no Colégio Santa Cruz, nas proximidades. "O bairro era muito diferente. O ponto final do ônibus ficava na Praça Pan-Americana, porque para cima não tinha nada asfaltado. E a casa chamava a atenção por ser de pastilha azul e amarela."
Mais tarde, a construção ficou conhecida como Casa Pan-Americana e, hoje, transformou-se numa referência no bairro. "É uma casa modernista com elementos fantasiosos", diz Lefevre. Difere de obras modernistas que fazem a relação direta entre forma e função, como as de Oswaldo Bratke.
"Essa casa tem traços tardios de art déco. E elementos que seguem essa concepção, como a cobertura de concreto ondulado, um recurso muito utilizado nas construções de João Artacho Jurado."
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