05 de novembro de 2010 | 00h00
"Aguardamos os resultados dos laudos. Ainda é cedo para fazer acusações", afirmou o delegado Youssef Abou Chahin, titular da Delegacia Seccional de Itapecerica da Serra, cujo setor de homicídios cuida do inquérito. A polícia investiga o papel de Roberta, de 29 anos, a filha do casal.
Inicialmente, Roberta é uma das testemunhas do inquérito. A filha teria brigado com a mãe e deixado o escritório de advocacia dela, no qual trabalhava. Depois, Roberta teria passado a pedir 30% das empresas do pai. Ela morava com o marido em uma casa no condomínio que lhe havia sido cedida pelos pais.
No dia do crime, a polícia registrou o caso como roubo seguido de morte. O empresário levou dez facadas e a advogada foi golpeada 16 vezes.
Os peritos criminais encontraram manchas de substância semelhante a sangue no corredor da casa e pegadas. Nos próximos dias será concluído um exame de DNA que pode definir a autoria do crime. Segundo a polícia, a filha do casal alega inocência.
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