
18 de dezembro de 2014 | 03h00
SÃO PAULO - Depois de atuar por 11 anos como promotor de Justiça, depois de se graduar em Direito na Faculdade do Largo São Francisco, Alexandre de Moraes entrou na vida política em 2002, aceitando convite do governo do Estado para a Secretaria de Justiça. Lá, passou a chefiar a Fundação para o Bem-Estar do Menor (Febem) em seu período mais crítico, entre 2004 e 2005, quando o lugar era cenário de fugas e rebeliões constantes.
No fim de 2005, foi nomeado pelo presidente Lula para a primeira turma do Conselho Nacional de Justiça e deixou o governo do Estado. Voltou a São Paulo em 2007, para trabalhar na Prefeitura: ao receber amplos poderes de Gilberto Kassab (PSD), chefiou toda a área de transporte da cidade e a secretaria de serviços, com volumosos contratos de varrição e coleta de lixo.
" SRC="/CMS/ICONS/MM.PNG" STYLE="FLOAT: LEFT; MARGIN: 10PX 10PX 10PX 0PX;Nos bastidores, as informações sobre sua saída da Prefeitura variaram desde atritos relacionados aos contratos de lixo à discordância em relação ao então prefeito, que deixou o DEM para fundar o PSD. Fora do setor público, o novo secretário atuava como advogado. Defendeu o empresário Rodrigo Garcia, do DEM paulistano e ex-aliado de Kassab, no processo em que ele é citado por ligação nos cartéis do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) - Garcia foi secretário de Desenvolvimento Econômico de Alckmin.
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