PRESIDENTE PRUDENTE - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou nesta sexta-feira, 31, o bloqueador de celulares da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no oeste paulista. O aparelho foi instalado na primeira quinzena de janeiro.
Depois de entrar no presídio acompanhado por prefeitos e auxiliares, o governador pegou o seu celular e tentou fazer uma ligação. Não conseguiu falar. Ele só ouviu sons e ruídos emitidos pelo bloqueador, atrapalhando e impedindo a ligação.
Após testar o equipamento, Alckmin disse que o bloqueador é eficiente e funciona, impedindo que presos recebam ligações ou falem ao celular em suas celas. "É tolerância zero", resumiu o governador.
O governo de São Paulo investiu R$ 31 milhões na instalação de bloqueadores de celulares em 23 presídios. Conhecida por abrigar líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital), como Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, A P 2 é a primeira penitenciária a ter bloqueador. O governador anunciou também a inauguração de mais 11 presídios em março e confirmou a desativação das cadeias públicas no Estado de São Paulo.
Com a desativação das cadeias públicas, a Polícia Civil deixa de cuidar de presos e terá mais tempo para investigar os crimes, segundo o governador, acrescentando que ainda há três mil presos nas cadeias e nenhuma mulher. As presas foram transferidas para presídios femininos.
Ônibus e UTI. Além de inaugurar o bloqueador de celulares, o governador Geraldo Alckmin também inaugurou a nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Santa Casa de Presidente Venceslau. Ele anunciou a liberação de R$ 1 mi para concluir as obras no centro cirúrgico. Alckmin também entregou 28 ônibus para 13 municípios do oeste paulista durante cerimônia em Santo Anastácio. Os ônibus são adaptados para deficientes.