Alckmin descarta ir à Justiça para manter baixa vazão de água

Governador defende 'diálogo' com o Rio para que Jaguari continue com 10 m³/s e lembra que abastecimento humano é prioridade. Declarações foram feitas antes de determinação da Aneel

PUBLICIDADE

Por Rafael Italiani
Atualização:

Atualizada às 16h22

PUBLICIDADE

SÃO PAULO - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) descartou nesta terça-feira, 12, procurar a Justiça para garantir que a Represa de Jaguari continue com uma vazão de 10 metros cúbicos de água por segundo, o que de acordo com autoridades do Rio de Janeiro está prejudicando a geração de energia elétrica em algumas cidades fluminenses. "Nós entendemos que não é necessário (ir à Justiça). Tem solução, é preciso compatibilizar as coisas, dando prioridade ao abastecimento hídrico à população", disse Alckmin. Declarações foram dadas antes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ordenar que a Companhia Energética de São Paulo (Ceesp) retome a vazão original da Represa de Jaguari.

O secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, afirmou ao jornal O Globo que não descartava procurar a Justiça. Já Alckmin disse que para se aplicar a lei é preciso ter "diálogo" com os órgãos do governo federal. "A nossa disposição é sempre de colaborar. É importante destacar que nós não reduzimos. A vazão da represa vinha como estabeleceu o Operador Nacional do Sistema, de 10 metros cúbicos por segundo e nós cumprimos tudo normal", declarou o governador.

"Nós entendemos que não é necessário (ir à Justiça). Tem solução, é preciso compatibilizar as coisas, dando prioridade ao abastecimento hídrico à população", declarou governador Foto: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.