Atualizada às 16h22
SÃO PAULO - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) descartou nesta terça-feira, 12, procurar a Justiça para garantir que a Represa de Jaguari continue com uma vazão de 10 metros cúbicos de água por segundo, o que de acordo com autoridades do Rio de Janeiro está prejudicando a geração de energia elétrica em algumas cidades fluminenses. "Nós entendemos que não é necessário (ir à Justiça). Tem solução, é preciso compatibilizar as coisas, dando prioridade ao abastecimento hídrico à população", disse Alckmin. Declarações foram dadas antes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ordenar que a Companhia Energética de São Paulo (Ceesp) retome a vazão original da Represa de Jaguari.
O secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, afirmou ao jornal O Globo que não descartava procurar a Justiça. Já Alckmin disse que para se aplicar a lei é preciso ter "diálogo" com os órgãos do governo federal. "A nossa disposição é sempre de colaborar. É importante destacar que nós não reduzimos. A vazão da represa vinha como estabeleceu o Operador Nacional do Sistema, de 10 metros cúbicos por segundo e nós cumprimos tudo normal", declarou o governador.