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Alarme dispara e público fotografa telas na reabertura do Masp

Orientadores não contiveram público, que fotografou obras roubadas em dezembro; sensor dispara alarme

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Por Redação
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Sob forte esquema de segurança, o Museu de Arte de São Paulo (Masp)reabriu ao público nesta sexta-feira, 11, após o roubo - e restituição - das obras "O Retrato de Suzanne Bloch", de Pablo Picasso, e "O Lavrador de Café", de Candido Portinari. Durante toda a manhã, o alarme disparou e os cinco funcionários responsáveis pela orientação do publico tiveram dificuldade de impedir as pessoas de fotografar as telas que voltaram à exposição.   Veja Também:   EXCLUSIVO: assista ao vídeo com imagens do roubo  Masp não tinha seguro para os quadros de Picasso e Portinari Ladrões roubam quadros de Portinari e Picasso do Masp Brasil é o quarto do mundo em roubo de obras culturais Blog do Daniel Piza: um roubo, uma crise e a tristeza  Veja galeria de fotos do roubo da Masp  Veja como foi o roubo no Masp    Cento e trinta e duas pessoas aguardavam na fila na manhã desta sexta-feira, 11, para a reabertura do museu, fechado por 21 dias. O primeiro a chegar foi o professor de história do ensino fundamental Donizette Justino de Oliveira, 42 anos, de Sorocaba. Para chegar ao local, ele pegou um ônibus e metrô.   "Como as aulas começam semana que vem, aproveitei o fim das férias e vim hoje. Quero, depois, voltar com os meus alunos", disse ele, que é pós-graduado em Historia da Arte.   Apesar de ter sido o segundo a comprar a entrada, Jaime Cesar do Amaral Damasceno , que veio de Roraima com a mulher dois filhos, foi o primeiro a entrar no segundo andar e ver as obras roubadas. Enquanto o professor dava entrevistas a rádios, Damasceno subiu.   O alarme instalado nos acessos ao museu disparou, segundo a assessoria de imprensa, porque foi provocado pela aproximação, de cinegrafistas e fotógrafos, a sensores instalados na escada principal, por onde os criminosos entraram.   Muita gente tirou fotos das telas, apesar da proibição - apenas imprensa estava autorizada -, e os orientadores não conseguiram controlar público, que ultrapassou a distância fixada no chão do museu.   O número de orientadores de público foi mantido e havia mais três seguranças armados no segundo andar, onde ficam as telas roubadas.   (Com Rodrgio Brancatelli)

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