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Agentes de viagem e associação dos EUA querem fim de restrições

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Por Redação
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O projeto Global Entry é visto como uma medida restrita por quem trabalha no ramo de viagens. "Isso não resolve muita coisa. Importante é a facilidade para tirar o visto. O setor de imigração tem em todo mundo, as pessoas que viajam estão acostumadas", afirma o vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Leonel Rossi. De acordo com ele, os brasileiros enfrentam vários problemas quando precisam viajar para os Estados Unidos. Além da demora para tirar o visto, ele afirma que o fato de as pessoas terem de comparecer pessoalmente aos consulados encarece muito o processo, principalmente para quem não mora em São Paulo, Rio, Brasília e Recife, onde há representação dos EUA. Outra questão, segundo ele, é a página na internet que é preciso acessar para tirar o visto, que seria confusa. "O que acaba fazendo com que as pessoas tenham de contratar um despachante." O vice-presidente da associação americana US Travel, Luiz Moura, afirma que o Global Entry não resolve a situação de quem faz turismo. "É bom, mas não é para a massa", diz, ressalvando que isso pode ajudar a diminuir a fila para os demais. "Se 10% das pessoas de um voo não tiverem de esperar, haverá menos gente na fila", diz. A US Travel é uma organização americana que faz lobby com o governo para facilitar a entrada no país. "A gente entende que turismo é algo benéfico", afirma ele. Por isso, segundo Moura, o ideal seria conseguir que os brasileiros não tivessem necessidade de visto para entrar nos Estados Unidos. Entre os 36 países que têm um acordo que não exige a autorização prévia, estão Japão, Suíça e Alemanha. /ARTUR RODRIGUES

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