
26 de agosto de 2009 | 14h51
Foto: Sérgio Castro/AE
SÃO PAULO - Agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) protestavam nesta quarta-feira, 26, mais uma vez em frente à Prefeitura, no centro da capital paulista. Esta é a primeira vez que a categoria entra em greve desde que foi criada, em 1986. Segundo o Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos da Cidade de São Paulo (Sindguardas-SP), entre as reinvindicações exigidas estão a reposição de perdas salariais, aumento em 140% das gratificações e melhoria nas condições de trabalho.
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Enquanto os manifestantes faziam o protesto no Viaduto do Chá, o prefeitto Gilberto Kassab cumpria a agenda dentro da Prefeitura. Em nota, na terça-feira, a Secretaria de Segurança Urbana informou que serão tomadas as medidas previstas na legislação para que os serviços da GCM sejam mantidos. "A Procuradoria do Município já solicitou à Justiça a decretação da ilegalidade da greve, como determina a legislação", avisa o comunicado.
Foto: Sérgio Castro/AE
Segundo a pasta, devido à baixa adesão ao movimento, os principais serviços da GCM funcionaram na terça. No entanto, camelôs sem a autorização da Prefeitura para trabalhar nas ruas tiveram um dia tranquilo. Na Rua 12 de Outubro, na Lapa, os fiscais da administração municipal passaram o dia com as mãos no bolso e batendo papo. O veículo para carregar as mercadorias apreendidas permanecia vazio até as 17h30.
Foto: Sérgio Castro/AE
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