PUBLICIDADE

Aeroporto de Cumbica ter menos filas a partir de julho

Reforma prevê instalação de módulos adicionais de inspeção de bagagem e guichês de migração da Polícia Federal

Por Elvis Pereira
Atualização:

As filas de embarque doméstico e internacional no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, devem diminuir já para as férias de julho. E as do desembarque internacional, no ano que vem. A expectativa é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), com base no prazo para o fim das obras de readequação dos espaços. As mudanças nas duas áreas de embarque começaram em outubro do ano passado e custarão R$ 3 milhões ao governo federal. A de voos domésticos receberá mais módulos para a inspeção da bagagem de mão de passageiros e a de internacionais, mais guichês do controle de migração da Polícia Federal. "Resultará em maior agilidade na fiscalização e mais bagagens poderão ser objeto de inspeção", explicou o delegado Rodrigo Weber, chefe da Imigração da PF no aeroporto. Já a reforma do desembarque internacional dos dois terminais, orçada em R$ 3,1 milhões, começou em janeiro. No terminal 1, o total de balcões de imigração da PF subirá de 18 para 32. No terminal 2, de 20 para 36. Weber disse que a reformulação foi necessária por causa do crescimento de número de voos internacionais. Entre embarques e desembarques, o total de passageiros no aeroporto em 2010 atingiu 10,3 milhões - 2,1 milhões a mais do que em 2006. Quando os guichês estiverem prontos, o atendimento diário de cada um deve cair de 329 para 184 passageiros. Atraso. Já a reforma das pistas de Cumbica foi adiada pela quarta vez. Prevista para começar na primeira quinzena deste mês, a obra ficou para agosto. E, a conclusão, para dezembro. O problema é como reduzir o número de pousos e decolagens durante as obras, pois será preciso encurtar a pista principal de 3,7 para 2,5 quilômetros. Segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), da Aeronáutica, a diminuição limitaria a capacidade a 28 pousos e decolagens por hora - 17 a menos do que o atual. A Infraero ainda avalia a "possibilidade de remanejamento de voos para outros aeroportos".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.