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Advogados falam em 'covardia institucional'

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Por Redação
Atualização:

Os advogados que representam a banda Gurizada Fandangueira e os proprietários da boate Kiss criticaram o trabalho policial. Jader Marques, advogado dos sócios da casa noturna Elissandro Callegaro Spohr, Marlene Teresinha Callegaro e Ângela Aurélia Callegaro e do gerente Ricardo de Castro Pasche usou o termo "covardia institucional" para definir os indiciamentos do inquérito. O advogado afirma que a polícia ignorou a existência de um Termo de Ajustamento de Conduta, assinado em 2009, pelo qual a administração da boate teria se comprometido a executar obras e resolver falhas.Já Gilberto Carlos Weber, advogado do produtor musical Luciano Augusto Bonilha Leão, considerou prematuro se manifestar antes de saber se o Ministério Público vai manter o mesmo teor da acusação. Defensores do empresário Mauro Londero Hoffmann, os advogados Bruno Seligman de Menezes e Mario Luis Lírio Cipriani emitiram nota na qual afirmam que não houve surpresa porque os delegados e o Ministério Público teriam antecipado o indiciamento. "O ato de prender para investigar, de culpar antes de julgar, muito próprio de estados autoritários, serviu para dar uma resposta equivocada à sociedade." /E.O.

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