SÃO PAULO - O advogado Sérgio Brasil Gadelha, de 74 anos, que confessou ter matado a companheira no dia 20 dentro do apartamento do casal em Higienópolis, no centro, foi autorizado pela Justiça a ficar em prisão domiciliar dentro de uma clínica. Ele já estava preso em casa, mas, alegando estar muito abalado com o crime, pediu transferência para a clínica.
Gadelha confessou ter estrangulado a secretária executiva Hiromi Sato, de 57, após ter uma briga com ela motivada por ciúmes. Ao analisar o corpo da vítima, peritos encontraram marcas de agressão no rosto, boca, costas, braço, barriga, além de sinais de esganadura.
A promotora Solange Azevedo Beretta da Silveira, que acompanha o caso, pretende recorrer da decisão judicial, pedindo para que o advogado aguarde o julgamento na prisão.A promotora Solange afirma que não há parecer médico que justifica a necessidade de internação. Ela também alega que não foi consultada sobre a adoção da medida.