
16 de outubro de 2011 | 03h03
Em pé, dentro do trem lotado, ele teria impedido a jovem de deixar o vagão. A estudante começou a passar mal e, quando os usuários foram socorrê-la, descobriram que estava sendo molestada pelo advogado.
O assédio teria começado perto da Estação República, segundo a estudante disse à polícia, e prosseguido até o Belém.
Seguranças do Metrô levaram o advogado para a Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), na Estação Barra Funda, zona oeste. Ele foi preso em flagrante por violência sexual mediante fraude (quando o acusado tira a capacidade de resistência da vítima) e transferido ainda na noite de anteontem para a carceragem do 31º Distrito Policial, na Vila Carrão, zona leste, onde continuava preso até o final da noite de ontem. A reportagem procurou por familiares do acusado ou seu advogado, mas não conseguiu nenhum contato.
O Metrô e a CPTM registraram, até julho deste ano, 43 casos de assédio contra passageiras. Um deles, na Estação Sacomã, da Linha 2-Verde, na zona sul, foi filmado por câmeras de segurança. Uma professora de 34 anos foi atacada depois de pedir informações para um homem.
Em abril deste ano, o Metrô registrou também o primeiro caso de estupro dentro de um trem. Uma professora que seguia na Linha 2-Verde, no sentido da Vila Madalena, foi violentada por um homem com as mãos.
Na época, o Metrô havia prometido intensificar a instalação de câmeras nos vagões.
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