01 de outubro de 2009 | 13h57
O início do julgamento de Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, de 37 anos, e Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, de 41 anos, previsto para às 13h, está atrasado por causa de um impasse. O advogado de Marcola, Roberto Parentoni, defendeu o adiamento da sessão alegando não ter tido acesso às peças incluídas no processo nos últimos. Seu cliente decidiu não comparecer ao fórum (a nova lei do júri permite a ausência do réu).
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Parentoni e o juiz que vai presidir os trabalhos, Alberto Anderson Filho, e o promotor Carlos Talarico discutiam o assunto por volta das 13h45. Carambola chegou ao 1º Tribunal do Júri do Fórum Ministro Mario Guimarães, na Barra Funda, zona oeste paulista, às 11h30. Ele e Marcola são apontados pelo Ministério Público Estadual (MPE) como líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e mandantes do assassinato do juiz-corregedor de Presidente Prudente, Antonio José Machado Dias, em março de 2003.
Pouco antes do horário previsto para o início do julgamento, chegaram ao local os delegados Ruy Ferraz Fontes (titular da Delegacia de Roubo a Bancos do Deic) e Godofredo Bittencourt (diretor do Deic na época do crime), ambos testemunhas de acusação. Também já estão no local as testemunhas de defesa Luciano César Orlando (diretor do CRP de Presidente Bernardes), Antonio Sérgio de Oliveira (era o diretor na época), Ilda Maria Figueira (delegada da região de Presidente Prudente) e Fernando José Tomazela (ex-diretor geral da Penitenciária 1 de Avaré).
O plenário, desde às 13h, estava lotado de advogados, estudantes de direito e jornalistas.
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