
16 de março de 2010 | 00h00
Quatro pessoas da mesma família foram presas ontem acusadas de envolvimento com o tráfico de drogas. Dos quatro, três são acusados de participar do incêndio criminoso de um micro-ônibus no dia 2, às margens da favela Cidade de Deus, em Jacarepaguá. O ataque deixou 13 pessoas feridas, das quais duas com queimaduras em mais de 40% do corpo. O crime teria acontecido em retaliação à prisão do traficante Leandro Oliveira da Silva, de 19 anos, com cocaína.
A prisão dos suspeitos foi efetuada por volta de 6h por policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) de Cidade de Deus e por homens do 18º BPM, numa ação conjunta com a 32ª DP, que investigou o crime.
Rosângela Oliveira da Silva, de 40 anos, mãe do traficante Leandro, é acusada de ser a principal articuladora da queima do ônibus. Rosângela teria mandado que os primos de seu filho, Jeferson Melo da Silva, de 18 anos, e David Gomes da Silva, de 23, cometessem o crime. Ambos foram presos ontem. David foi apontado como responsável por carregar os galões de combustível usados no ataque ao ônibus.Os três foram indiciados por tentativa de homicídio, lesão corporal e crime de incêndio.
A polícia prendeu ainda Argemiro Gaudino da Silva, de 44 anos, marido de Rosângela e pai de Leandro. Ele é acusado de associação para o tráfico, mas não teria participado do incêndio. Dois jovens continuam sendo procurados.
As universitárias de 21 anos Laís Melo Rodrigues, que teve 48% do corpo queimado, e Ana Sheila Souza Silva, cujas queimaduras atingiram 40% do corpo, seguem internadas.
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