02 de outubro de 2013 | 14h15
Atualizada às 16h31
SÃO PAULO - Mary Vieira Knorr, de 53 anos, acusada de matar as duas filhas adolescentes em casa, no Butantã, zona oeste de São Paulo, foi transferida nesta quarta-feira, 2, para o Hospital Psiquiátrico Pinel. A informação foi confirmada pelo Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), onde a mãe das garotas se encontrava desde o dia 14 de setembro, quando os corpos foram encontrados.
O pedido de transferência foi feito pelo delegado titular do 14° DP (Pinheiros), Gilmar Contrera, ao juiz corregedor Kleber Leyser de Aquino, do Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária (DIPO).
Após 19 dias internada, Mary teve alta médica do Hospital Universitário da USP às 7h30. De acordo com a nota hospital, Mary Knorr deu entrada no dia 14 de setembro, às 16h e permaneceu internada na Clínica Médica até esta manhã. "No momento da alta médica, o quadro clínico da paciente permanecia estável, com todas as funções vitais preservadas", informa o boletim.
Denúncia. Também nesta quarta-feira, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou Mary Vieira Knorr à Justiça pelo assassinato de Giovanna Knorr Victorazzo, de 14 anos, e Paola Knorr Victorazzo, de 13. Elas foram encontradas mortas com sinais de asfixia. O cachorro da família também foi achado morto, no banheiro, com um saco plástico na cabeça.
Se a juíza Lizandra Maria Lapenna acatar a denúncia do MP, Mary se tornará ré e responderá pelo crimes de homicídio duplamente qualificado - por meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas.
Entenda o caso. As duas adolescentes foram encontradas mortas em casa no sábado, 14 de setembro. Mary foi encontrada no chão da sala e, na ocasião, afirmou que havia matado as filhas e que queria morrer, segundo a polícia. De acordo com as investigações, Paola e Giovanna foram vistas pela última vez na quarta-feira, dia 11. Já a mãe foi a uma festa de aniversário no dia seguinte e ainda apareceu passeando com o cachorro na sexta-feira, 13, segundo vizinhos, um dia depois da data provável do crime, segundo a Polícia Civil.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.