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'Acreditamos piamente que a liminar será revertida', diz secretário

Clodoaldo Pelissioni afirmou que governo Alckmin não trabalha com a hipótese de recurso ser novamente rejeitado; decisão judicial obrigou Estado a manter tarifas

Por Juliana Diógenes
Atualização:

SÃO PAULO - O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirmou nesta quinta-feira, 12, que o Estado vai recorrer novamente da decisão da Justiça que proibiu o reajuste das tarifas de metrô e trem, além da integração com o ônibus na capital. "Se não conseguirmos reverter essa liminar, é um problema. Nós vamos ter de encontrar uma saída", disse Pelissioni. Questionado sobre qual seria a saída caso o recurso seja negado, o secretário afirmou que o governo não trabalha com essa hipótese: "Acreditamos piamente que a liminar vá ser revertida".

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quinta-feira, 12, que ainda não recebeu a notificação da Justiça Foto: Tchello Fotógrafo/Divulgação

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Na tarde desta quarta-feira, 11, a Justiça de São Paulo ampliou os efeitos da liminar que proibiu o reajuste das tarifas de metrô, trem e da integração com os ônibus da capital. Agora, a restrição vale para todas as linhas de ônibus intermunicipais do Estado, administradas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), que transporta 1,8 milhão de passageiros por dia.

A suspensão inclui ainda as novas tarifas de integração de R$ 1,00 e R$ 1,12 criadas nos terminais São Mateus, Piraporinha e Diadema, da EMTU, e Capão Redondo e Campo Limpo, do Metrô. Até agora, apenas as cidades do ABC Paulista estavam livres do aumento por causa da liminar concedida na semana passada e da decisão de terça-feira, 10, do presidente do Tribunal de Justiça, Paulo Dimas, que negou recurso apresentado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Nesta quarta-feira, 11, o governo paulista revogou quase todos os reajustes dos transportes que entraram em vigor no domingo, 8, mas manteve os aumentos nas tarifas intermunicipais de 31 cidades da Grande São Paulo e de linhas como os trólebus do Corredor ABD, por exemplo. Com a nova decisão, terá de revogar todas elas.