
24 de fevereiro de 2011 | 00h00
No mundo, a taxa de acidentes é de 0,61 para 1 milhão de voos com aeronaves ocidentais, como Boeing, Airbus, Embraer e Bombardier. Isso significa 1 acidente a cada 1,6 milhão de voos. Em 2009, a taxa havia sido de 0,71 - 1 a cada 1,4 milhão de voos. Em dez anos, a redução de acidentes foi de 42%.
No total, foram 17 acidentes com aeronaves construídas no Ocidente, ante 19 em 2009. Considerando todos os tipos de incidentes, o número aumentou. Passou de 90 em 2009 para 94 no ano passado.
O número de mortos aumentou em 2010. Passou de 685 em 2009 para 786 no ano passado. Em 2010, 2,4 bilhões de pessoas viajaram em 36,8 milhões de voos. Os locais mais seguros são Estados Unidos e Canadá, com taxa de 0,10 de acidentes.
Na América Latina, porém, a taxa foi três vezes superior à média mundial. Em 2010, foram registrados quatro acidentes com companhias aéreas comerciais. Um deles aconteceu na Bahia, em agosto, sem mortos. Segundo o relatório, o pior local para voar ainda é a África, com 7,4 acidentes para 1 milhão de voos - ou 23% dos acidentes aéreos.
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