
17 de julho de 2010 | 00h00
A expectativa do Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo é analisar os inquéritos preparados pelas Polícias Civil e Federal e definir uma posição sobre o caso até o fim do ano.
O procurador Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso, não se manifestará até lá, segundo a Assessoria de Imprensa do MPF. No total, os dois inquéritos somam cerca de cinco mil páginas, divididas em 113 volumes. O MPF ressaltou que "é preciso avaliar cuidadosamente as provas colhidas no inquérito, o que leva tempo".
Grandis tem nas mãos dois documentos distintos. O inquérito da Polícia Civil, concluído em novembro de 2008, indiciou dez pessoas pelo acidente, entre funcionários da TAM, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), por atentado contra a segurança do transporte aéreo. Mais tarde, a Justiça suspendeu o indiciamento.
A Polícia Federal concluiu sua apuração em outubro de 2009 e culpou duas pessoas pela tragédia: os comandantes do voo 3054, Kleber Lima e Henrique Stefanini Di Sacco. Para a PF, os dois manusearam os manetes erroneamente.
Também em outubro do mesmo ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) anunciou que uma série de fatores contribuiu para que o Airbus A320 atravessasse a pista de Congonhas.
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