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Abastecimento na capital paulista deve ser normalizado em até 7 dias

Maioria dos postos da cidade ainda está sem combustível

Por Solange Spigliatti
Atualização:

SÃO PAULO - O fornecimento de combustível nos postos de são Paulo deve estar normalizado em sete dias, segundo informações do Sindicato dos Transportadores de Rodoviários de Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP). De acordo com o sindicato, além de a maioria dos postos estarem completamente desabastecidos, a restrição de tráfego dos caminhões na Marginal do Tietê e outras 25 vias da cidade nos horários de picos também retarda a distribuição.

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Para o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), o fornecimento de gasolina, álcool e diesel na capital paulista deve ser normalizado entre três e cinco dias. Segundo o presidente da entidade, Alísio Vaz, a distribuição está ocorrendo sem problemas desde a madrugada desta quinta-feira, 8. "O abastecimento ocorre normalmente desde a madrugada, os caminhões estão saindo sem a necessidade de escolta. O esforço agora é para restabelecer o pleno abastecimento", disse Vaz à Agência Brasil.

 

Nesta quarta-feira, 7, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) pediu a ajuda da Polícia Militar (PM) para cumprir a determinação judicial de acabar com a paralisação. Desde segunda-feira, 5, os caminhões-tanque deixaram de distribuir combustível na cidade em protesto contra a proibição da prefeitura de circular na Marginal Tietê, entre outras vias, durante os horários de maior movimento.

Segundo o presidente do Sincoteptro, Jose Alberto Gouveia, 300 caminhões já saíram das bases e ao menos 600 postos já receberam o combustivel. Até ontem, o Sincopetro recebeu 42denúncias sobre abusos nos aumentos dos preços. Essas denúncias estão sendo checadas e os casos confirmados serão levados para o Procon e à Agência Nacional de Petróleo.

A PM informou que desde a manhã de terça-feira foram feitas 92 escoltas a 215 caminhões-tanque. Somente entre as 18h30 de ontem e as 6h30 de hoje a polícia escoltou 101 caminhões.

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