
14 de dezembro de 2011 | 03h05
Tudo começou em 1992, quando o governo estadual tombou o casarão. Alegando ter perdido dinheiro com o congelamento do imóvel, o então herdeiro da mansão, Rubens Franco de Mello, entrou com uma ação inédita na Justiça pedindo uma desapropriação forçada do casarão em troca de uma indenização de R$ 110 milhões do Estado, em valores atualizados. Até o Supremo Tribunal Federal (STF) já deu ganho de causa à família, mas o Estado recorreu e adiou a decisão final.
Enquanto isso, a família virou alvo tanto da Prefeitura quanto do Ministério Público. A pedido do promotor José Eduardo Ismael Lutti, a Justiça está aplicando há cerca de um ano multa diária de R$ 5 mil enquanto o casarão continuar abandonado. Já a Prefeitura pede que o imóvel seja penhorado para pagar uma dívida milionária de IPTU, já que a família não paga o imposto há anos - a conta, segundo uma fonte envolvida no imbróglio, já supera os R$ 15 milhões. Procurado pela reportagem, o advogado da família preferiu não se pronunciar sobre o caso.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.